terça-feira, 6 de setembro de 2016

ESPECIAL BIENAL: PRIMEIRO FIM DE SEMANA



A 24° Bienal do Livro de São Paulo começou nessa sexta-feira, dia 26, e a gente passou esse sábado e domingo inteiros por lá, batendo perna, procurando promoção e pegando autógrafos. Pra quem não pode ir ou foi e quer relembrar, vai aqui o relato de como foi esse longo fim de semana pra gente!

SÁBADO

Esse foi o dia mais calmo, só vimos uma autora, a Audrey Carlan de A Garota do Calendário, o bate-papo com ela, que começou com uma hora de atraso, foi bem legal e ela contou como foi criar personagens tão diferentes para cada livro, e como foi a criação de Mia, a personagem principal que evolui muito ao longo da série.
Você pode ver um pedacinho da palestra no vídeo abaixo:




Depois do bate-papo, que durou entorno de uma hora, fomos para fila de autógrafos, que não estava tão longa assim, mas que demorou muito, porque a autora resolveu autografar todos os livros que as pessoas estivessem, ou seja, algumas pessoas autografaram 8 livros, e quem não tivesse algum dos livro e quisessem comprar, poderia comprar na fila mesmo. Com isso a sessão atrasou muito, e quando a próxima autora, Jennifer Niven, começou o bate-papo dela, ainda tinham umas 100 pessoas a ser atendidas.

Para apressar a fila, primeiro a Audrey teve que parar de parar para fotos, ou seja, as fotos ficaram super estranhas, como foi o meu caso, e para piorar nesse primeiro dia não tinha fotógrafo profissional, você tinha que tirar a foto com seu próprio celular. Em contra partida, pra quem gosta de marcadores, ao autografar você ganhava os marcadores dos livros da Garota do Calendário de Janeiro a Outubro, um marcador dos livros em inglês autografado e um imã de geladeira da autora . Depois de um tempo, quando a autora e o pessoal da Verus já estava quase sendo expulsa pelo organizadores da Bienal, a autora começou a autografar só um livro por pessoa, e o pessoal que tinha comprado livros ali na fila mesmo para autografar saíram bem bravos.



A Audrey como pessoa parecia bem legal, mas infelizmente não deu tempo de conversarmos, nem o autógrafo nominal que ela deveria dar um dos livros aconteceu, e acabou que eu achei a situação bem desorganizada. Disseram que depois ela andou pela Bienal, e quem encontrou com ela pode tirar uma foto bonitinha e autografar mais livros, mas eu não fiquei sabendo na hora nem encontrei ela por acaso.

Depois de sair dos autógrafos, ainda pegamos um pedaço da palestra da Jennifer Niven, autora de Por Lugares Incríveis, livro que fez muito sucesso, mas que não nós interessou muito, mas a palestra dela sobre bullying, depressão e outros problemas que a juventude enfrenta foi muito bonita e importante, e teve muitas histórias emocionantes dos seus leitores.

Depois disso, fomos passear na Bienal e procurar promoções, e achamos umas ótimas (depois faremos um haul da Bienal), e totalmente por acaso encontramos a Mônica e Magali Souza no estande da Turma da Mônica, tiramos fotos com elas e foi uma das melhores partes do dia, com certeza.




DOMINGO

O domingo foi um dia bem mais cheio, já começou com 3 sessões de autógrafos pela frente. A primeira com a queridíssima Marian Keyes, autora de vários sucessos como o livro Melancia, e que participou de um bate-papo que foi moderado pela escritora brasileira Carina Rissi, falando como foi conseguir superar o alcoolismo e chegar a ser a escritora famosa no mundo todo que ela é. Assista um pedacinho aqui, onde ela inclusive fala que sempre sonhou em vir para São Paulo:



Aprendendo a lição depois da confusão do dia anterior, a Bienal arranjou um fotógrafo oficial e limitou a um livro por pessoal, então essa foi uma fila bem mais rápida, o que de certa forma foi ótimo porque podemos interagir com a autora, e ela foi uma fofa! A Marian elogiou meu cabelo e meu batom, e eu também elogiei o sotaque lindo irlandês dela e ela como um todo, e ela foi uma das pessoas mais simpáticas que eu conheci. Eu autografei minha versão em inglês de Lucy is Getting Married, que no Brasil foi lançado como Casório?!, e ao autografar a gente ganhava marcadores de 3 livros da Marian.


Saindo da Marian Keyes, fui direto pra fila da sessão dupla da de autógrafos das maravilhosas Jenn Sterling e Tarryn Fisher, que foram trazidas pela Faro Editorial. Pra quem não conhece, Jenn é a autora da série O Jogo Perfeito, e Tarryn escreveu a trilogia Amor e Mentiras, mas também ficou conhecida pela sua parceria com sua amiga Colleen Hoover no livro Nunca, Jamais. 

A duas foram uns amores durante o bate-papo, e por coincidência as duas escreveram os primeiros livros de suas séries baseados em suas próprias vidas, que não tiveram um final feliz, e escreveram os dois livros seguintes a pedidos dos fãs que queriam que a história se completasse. Tive a oportunidade de fazer perguntas para elas, e perguntei se terá o livro do Chance, filho do casal de O Jogo Perfeito, e vai ter! E perguntei onde a Tarryn achava inspiração pra escrever tanta desgraça, e ela falou que da vida real.



Eu fui a segunda na fila para pegar os autógrafos, e elas foram uns amorzinhos, mas a organização da Bienal avisou que só poderia ser um livro por pessoa para cada uma delas autografar, e eu lá com 7 livros no braço, por sorte a moça da Faro Editorial me avisou que elas estariam as 19hs no estande da Livraria Leitura e que lá eu poderia autografar todos!


Então as 19hs, já super cansada e louca para ir embora, fomos pra Livraria Leitura e, novamente sendo a segunda da fila, pude conversar com elas, ela deram um autógrafos mais bonitinhos nos livros com marcas de beijos e tudo mais, e eu falei que ela me fez chorar mais fácil que a Colleen Hoover, e por isso ela pegou o celular e me gravou falando que ela me fez chorar mais que a Colleen e que eu amava mais ela. Enquanto a Tarryn tinha esse humor mais sarcástico, a Jenn era super loucona, falei pra ela que adorei Dear Heart, I Hate You e que quero muito o livro do Chance, e na hora de tirar a foto ela se encosta em mim e fala que meus peitos são macios! Morri muito de rir com as duas e na hora da despedida falei que as amava e pedi que voltassem logo.


Mas antes disso, logo depois da sessão oficial de autógrafos das duas, nós participamos da palestra da autora Ava Dellaira, de Cartas de Amor aos Mortos, que falou sobre a importância dos ídolos na adolescência. O bate-papo foi bem legal, e foi mediado pela blogeira Frini Georgakopoulos, que também lançou o livro Sou fã, e agora? pela Editora Seguinte na Bienal. Veja um pedaço da palestra aqui:


Nós ficamos bem na frente nessa fila também e saímos logo, a autora foi simpática, mas não puxou muito assunto, e após pegar o autografo recebemos um marcadores da seguinte e um poster muito bonito do livro.


Pouco antes de encontrar a Ava, lá estava eu (Michelle) em uma fila para o autógrafo do carioca Affonso Solano, autor de O Espadachim de Carvão, publicado pela Leya. Ele foi super simpático (e tinha um bigode muito interessante) e ainda tirou uma selfie comigo e com Adapak de olhos sinistros.


O domingo foi um dia bem cansativo, mas bem divertido, foi muito bom conhecer esses autores, achar promoções e rever alguns amigos. Fique de olho que logo mais falaremos como foi o segundo fim de semana e das compras que fizemos na Bienal.

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